As Nações Unidas iniciaram esta sexta-feira negociações para a libertação dos 44 "capacetes azuis" fijianos capturados quinta-feira na parte síria dos Montes Golã, por rebeldes sírios, opositores ao regime de Bashar al-Assad.
Os "capacetes azuis" foram capturados na sequência de intensos confrontos com os rebeldes na cidade de Quneitra, acrescentou o porta-voz das Nações Unidas, Stéphane Dujarric.
"As Nações Unidas estão a tentar entrar em contacto com Estados-membro que possam ter influência sobre elementos da oposição armada (na Síria), de forma a conseguirmos libertar as forças de paz em segurança", frisou Dujarric.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), anunciou quarta-feira que os rebeldes sírios, com ligações à Frente Al-Nosra, o ramo sírio da rede terrorista Al-Qaida, conseguiram também encurralar 72 "capacetes azuis" filipinos, ao assumirem controlo da passagem de Quneitra, que une as partes síria e israelita dos Golã.
Os filipinos e os fijianos integram a Força de Observação e Separação das Nações Unidas (UNDOF), responsáveis pela monitorização da zona desde 1974, e que mantém cerca de 1.200 militares no território, provenientes da Índia, Irlanda, Nepal e Holanda.
Israel está oficialmente em guerra com a Síria e ocupa, desde 1967, cerca de 1.200 quilômetros quadrados do planalto dos Golã, que anexou sem o reconhecimento da comunidade internacional. Sob o domínio sírio estão cerca de 510 quilômetros quadrados.
Fonte: Islamstory.com
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