A conferência de líderes religiosos muçulmanos da América Latina recebeu 76 líderes religiosos de mais de 40 países na Turquia.
Cerca de 75 representantes de 40 países de minoria muçulmana estiveram reunidos em Istambul para a primeira reunião de líderes religiosos da América Latina, onde discutiram as questões que envolvem os muçulmanos que vivem nestes países.
A conferência teve inicio no dia 12 até o dia 16 de novembro de 2014. O Presidente do CDIAL Hajj Ahmad Ali Saifi esteve presente sendo um dos representantes da América Latina. Organizada pelo Ministério de Assuntos Religiosos da Turquia, sob o tema - "Edificando Nossa Tradição e o Nosso Futuro"- as questões relativas às minorias muçulmanas na América do Sul foram discutidas com a participação da Argentina, Brasil, Cuba, Venezuela, Peru e Colômbia.
Outros países, incluindo a Costa Rica, Haiti, Honduras, Jamaica compõem uma população de cerca de 4.5 milhões de muçulmanos, assim como Brasil e Argentina.
Organizador e anfitrião da conferência, o Presidente da Diretoria de Assuntos Religiosos da Turquia, Dr. Mehmet Görmez, lembrou no discurso de abertura a história de Abdurrahman Efendi, um Imam otomano a bordo de um navio que ancorou no Brasil em 1865. Abdurrahman Efendi estava entre os otomanos cujo navio se perdeu em uma tempestade durante a viagem para o Golfo Pérsico e acabou ancorando na costa brasileira. Permaneceu no país por seis anos ajudando, pregando e ensinando o Islam para os muçulmanos que estavam ali e que tinham esquecido a religião devido à política de assimilação.
A conferência foi acompanhada por cinco organizações religiosas: o Conselho Islâmico da Eurásia – “Eurasian Islam Council”, a cúpula de líderes religiosos africanos “African Religious Leaders Summit”, Grupo de Muçulmanos Europeus – “Meeting of European Muslims”, a Direção do Grupo de Líderes Religiosos dos Bálcãs - “Balkans Meeting of Religious Directorate Leaders” e Estudiosos do Mundo Islâmico 'Paz, Moderação e Senso Comum -“The World Islam Scholars’ Peace, Moderation and Common Sense”.
Promover a união
As reuniões continuarão durante quatro dias destacando a necessidade da união dos muçulmanos da América do Sul. Quando o censo estiver completo o número de muçulmanos residentes na América do Sul estará estimado em quase 30% da população da América do Sul. Esta contagem, de acordo com o presidente da Associação Muçulmana Americana, Mazen Mokhtar, indicou que existe uma alta taxa de conversão ao Islam entre aqueles de descendência latino-americana e que isso significa que há uma necessidade premente de Imams falantes do idioma português e espanhol.
Islamofobia na América do Sul
A Representantes muçulmanos disseram que, em contraste com o ocidente, há muito pouca islamofobia e as minorias muçulmanas não têm tantos problemas e a geografia refletia um Islam pacífico. O líder da Associação Islâmica Cubana, Yahya Pedro Lazo Torres, disse que eram livres para praticar sua religião no país de política comunista. Com o primeiro Centro Islâmico Cubano estabelecido há quase 20 anos, Torres explicou que os muçulmanos foram reconhecidos nos termos da constituição social e política e é permitido ensinar o Islam e Ciências islâmicas. Cuba, que não permite acúmulo de riqueza pessoal, dificultando a construção de espaços para as organizações islâmicas a fim de oferecer alimentos halal e material islâmico.
Eles concordaram que apoiando uns aos outros e tendo um sistema integrado obterão um melhor resultado para os muçulmanos na América do Sul.
Cerca de 75 representantes de 40 países de minoria muçulmana estiveram reunidos em Istambul para a primeira reunião de líderes religiosos da América Latina, onde discutiram as questões que envolvem os muçulmanos que vivem nestes países.
A conferência teve inicio no dia 12 até o dia 16 de novembro de 2014. O Presidente do CDIAL Hajj Ahmad Ali Saifi esteve presente sendo um dos representantes da América Latina. Organizada pelo Ministério de Assuntos Religiosos da Turquia, sob o tema - "Edificando Nossa Tradição e o Nosso Futuro"- as questões relativas às minorias muçulmanas na América do Sul foram discutidas com a participação da Argentina, Brasil, Cuba, Venezuela, Peru e Colômbia.
Outros países, incluindo a Costa Rica, Haiti, Honduras, Jamaica compõem uma população de cerca de 4.5 milhões de muçulmanos, assim como Brasil e Argentina.
Organizador e anfitrião da conferência, o Presidente da Diretoria de Assuntos Religiosos da Turquia, Dr. Mehmet Görmez, lembrou no discurso de abertura a história de Abdurrahman Efendi, um Imam otomano a bordo de um navio que ancorou no Brasil em 1865. Abdurrahman Efendi estava entre os otomanos cujo navio se perdeu em uma tempestade durante a viagem para o Golfo Pérsico e acabou ancorando na costa brasileira. Permaneceu no país por seis anos ajudando, pregando e ensinando o Islam para os muçulmanos que estavam ali e que tinham esquecido a religião devido à política de assimilação.
A conferência foi acompanhada por cinco organizações religiosas: o Conselho Islâmico da Eurásia – “Eurasian Islam Council”, a cúpula de líderes religiosos africanos “African Religious Leaders Summit”, Grupo de Muçulmanos Europeus – “Meeting of European Muslims”, a Direção do Grupo de Líderes Religiosos dos Bálcãs - “Balkans Meeting of Religious Directorate Leaders” e Estudiosos do Mundo Islâmico 'Paz, Moderação e Senso Comum -“The World Islam Scholars’ Peace, Moderation and Common Sense”.
Promover a união
As reuniões continuarão durante quatro dias destacando a necessidade da união dos muçulmanos da América do Sul. Quando o censo estiver completo o número de muçulmanos residentes na América do Sul estará estimado em quase 30% da população da América do Sul. Esta contagem, de acordo com o presidente da Associação Muçulmana Americana, Mazen Mokhtar, indicou que existe uma alta taxa de conversão ao Islam entre aqueles de descendência latino-americana e que isso significa que há uma necessidade premente de Imams falantes do idioma português e espanhol.
Islamofobia na América do Sul
A Representantes muçulmanos disseram que, em contraste com o ocidente, há muito pouca islamofobia e as minorias muçulmanas não têm tantos problemas e a geografia refletia um Islam pacífico. O líder da Associação Islâmica Cubana, Yahya Pedro Lazo Torres, disse que eram livres para praticar sua religião no país de política comunista. Com o primeiro Centro Islâmico Cubano estabelecido há quase 20 anos, Torres explicou que os muçulmanos foram reconhecidos nos termos da constituição social e política e é permitido ensinar o Islam e Ciências islâmicas. Cuba, que não permite acúmulo de riqueza pessoal, dificultando a construção de espaços para as organizações islâmicas a fim de oferecer alimentos halal e material islâmico.
Eles concordaram que apoiando uns aos outros e tendo um sistema integrado obterão um melhor resultado para os muçulmanos na América do Sul.
Fonte: WorldBulletin
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