O islam incentivou a abolição da escravidão e estabeleceu regulamentos
para eliminar este sistema que reinava social e economicamente na Península Arábica
e em todas as partes do mundo. Os escravos eram parte da propriedade de algumas
pessoas, então, a revelação do Alcorão Sagrado ao Profeta Muhammad deu início à
libertação organizada dos escravos e à inclusão deles numa sociedade justa.
O arrependimento por violar alguma das regras islâmicas requeria
a libertação de algum escravo, ou compra-lo de alguém com a intenção de
liberta-lo. Ademais, a pessoa que abusasse ou castigasse os escravos sem motivo
justificado devia depois arrepender-se e liberta-lo por cometer tal pecado. Esta
prática continuou até que a escravidão foi pouco a pouco desaparecendo.
Muhammad incitava os crentes a libertar os escravos por amor
a Deus. Em uma ocasião, Muhammad viu uma pessoa chamada Abu Massud AL Badri
golpeando e chicoteando um escravo. Muhammad lhe disse com firmeza: “Deveria
saber que Deus possui mais capacidade e poder sobre ti do que você sobre um
escravo”. Abu Massud tranquilizou-se e disse a Muhammad desculpando-se: “Vou
liberta-lo por amor a Deus”. Muhammad disse: “Se não o fizesse, o fogo do
inferno queimaria teu rosto”.
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