quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A Educação feminina


A diferença entre os conceitos bíblicos e os alcorânicos sobre a mulher não está limitada apenas ao seu nascimento, ela vai muito mais longe. comparemos as suas atitudes em relação a mulher, tentando aprender a sua religião. O coração do Judaísmo é a Tora, a lei. Contudo, de acordo com o Talmud, "as mulheres estão isentas de estudarem a Tora"

Alguns rabinos declaram firmemente  "é preferível que as palavras da Tora sejam destruídas pelo fogo a serem partilhadas com uma mulher" e "aquele que Ensina á sua filha a tora é como se ele lhe ensinasse a obscenidade".

A atitude de São Paulo no Novo Testamento não é mais inteligente: " Como em todas as congregações de santos, as mulheres devem permanecer caladas nas igrejas. Não lhe é permitido falar, e devem ser submissas, como a lei diz. Se elas quiserem perguntar sobre alguma coisa, devem perguntar aos seus maridos em casa; porque é vergonhoso para uma mulher falar nas igrejas". (1 Coríntios 14:34/35)

Como pode a mulher instituir-se se não lhe é permitido falar? como pode uma mulher crescer intelectualmente se é obrigada a um estado de completa submissão ? como pode ela delinear os seus horizontes, se sua única fonte de informação é o seu marido em casa  ?

Agora, para ser gentil, devemos perguntar: A posição alcorânica é diferente ? Uma pequena história narrada no Alcorão resume a sua posição concisamente. Khawlah era uma muçulmana, cujo marido Aws declarou, em um momento de raiva: "Para mim você é como as costas de minha mãe". Isto era tomada como uma declaração de divórcio pelos árabes pagãos e liberava o marido de qualquer responsabilidade conjugal, mas não deixava a esposa livre para deixar a casa do marido ou para não casar  de novo. Tendo ouvido estas palavras de seu marido, Khawlah estava numa triste situação. Ela foi imediatamente ao profeta do Islam para apelar para o seu caso. O Profeta era da opinião de que ela deveria ser paciente, desde que parecesse que não havia outro caminho. 

Khawlah continuou questionando o profeta, na esperança de salvar o seu casamento. Num curto espaço de tempo o Alcorão interveio; o apelo de khawlah foi aceite.  O veredicto divino aboliu este costume iníquo. um capitulo inteiro (Capítulo 58) do alcorão, intitulado a Discussão, ou "A mulher que questionou" foi nomeado após este incidente:

"Allah ouviu e aceitou a declaração da mulher que te apela (o Profeta) acerca de seu marido e leva a sua queixa a Allah e Allah ouve os argumentos entre vocês, porque Allah ouve e vê todas as coisas..." (58:1)

A mulher, na concepção Alcorânica, tem o direito de argumentar, mesmo com o Profeta do Islam. Ninguém tem o direito de instruí-la a ficar calada. Ela não é obrigada a considerar o seu marido como a única referência em matéria de lei e Religião.

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